Política
Flávio Bolsonaro lavou até R$ 2,3 milhões com imóveis e loja de chocolate, diz MP
Segundo a promotoria, a origem desses valores é o esquema de “rachadinha” no antigo gabinete do senador na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) sustenta que o senador Flávio Bolsonaro lavou até R$ 2,3 milhões com transações imobiliárias e também com sua loja de chocolates em um shopping da Barra da Tijuca, de acordo com reportagem da Folha, publicada hoje (20).
Todas as operações eram em grande quantidade de dinheiro vivo. Segundo o MP-RJ, a origem desses valores é o esquema de “rachadinha” no antigo gabinete do senador na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que seria operado por seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
A investigação aponta que o objetivo com a lavagem de dinheiro seria viabilizar que o dinheiro em espécie obtido de maneira ilegal ganhe ares de legalidade ao integrarem o patrimônio do senador e de sua loja, da qual tem 50% da sociedade.
O senador nega as irregularidades apontadas pela Promotoria, criticou o juiz Flávio Itabaiana, que conduz o caso, e os promotores responsáveis. Já o presidente da República disse não ter “nada a ver” com a investigação.
Conforme o MP-RJ, a maior parte da lavagem se deu na franquia da Kopenhagen de Flávio no Shopping Via Parque. A quantidade de dinheiro lavada na loja pode ter chegado a R$ 1,6 milhão entre 2015 e 2018.
Há ainda suspeita de lavagem de R$ 638,4 mil nas operações de compra e venda de dois imóveis em Copacabana, localizados na zona sul do Rio.
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