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Fase 2 da Panatenaico mira fraudes de R$ 208 mi em obras do DF
A primeira fase da operação indiciou 21 pessoas pelo superfaturamento de R$ 559 milhões nas obras do estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal
A Polícia Federal deflagrou hoje (11) a fase 2 da Operação Parnatenaico, que investiga um esquema de corrupção que envolve agentes públicos e construtoras que atuavam em obras públicas no Distrito Federal.
Ao todo, são cumpridos 15 mandados de busca e apreensão: 13 em Brasília, um em Ribeirão Preto (SP) e outro em São Paulo. Entre os indiciados por peculato, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminoso estavam os ex-governadores José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, além do ex-assessor do presidente Michel Temer (MDB), Tadeu Filipelli.
A PF suspeita que o grupo realizou, como resultado de fraudes no processo licitatório das obras do BRT-Sul, o pagamento de vantagens financeiras indevidas a autoridades públicas.
Laudos da Polícia Federal constataram o direcionamento e a fraude no processo licitatório, enquanto auditorias do Tribunal de Contas do DF e da Controladoria Geral do DF apontaram um sobrepreço de aproximadamente R$ 208 milhões, cerca de 25% do custo total do empreendimento fraudado.
A primeira fase da operação indiciou 21 pessoas pelo superfaturamento de R$ 559 milhões nas obras do estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal.
De acordo com a PF, a construção da arena da Copa do Mundo de 2014, orçada em cerca de R$ 600 milhões, foi entregue ao preço de R$ 1,575 bilhão.
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