Política
Marcelle Moraes se diz 'perseguida' no PV e ameaça deixar partido
Vereadora afirma que vai à Justiça para que possa ingressar numa nova legenda sem a sanção da perda de mandato
Foto: Divulgação/CMS
Após ser destituida da vice-liderança do PV na Câmara de Salvador, a vereadora Marcelle Moraes disse, na manhã de hoje (7), que é "perseguida" no partido e pode deixar a agremiação.
“Para mim foi uma surpresa. A bancada do partido na Câmara Municipal é formada por quatro vereadores que tomaram essa decisão por debaixo do pano, de forma oculta e sem me fazer nenhum tipo de consulta e sem ser convidada para tal reunião. Acredito que o fato de ser a vereadora mais votada da história do partido e a minha participação ativa dentro do parlamento, assustou meus colegas que preferiram usar da perseguição gratuita para tentar me parar, uma nítida conduta discriminatória por eu ser mulher, minoria ainda na política”, desabafou.
De acordo com a vereadora, a destituição aconteceu de "forma obscura". A verdista afirmou que vai reunir documentos para provar junto ao Judiciário, que foi alvo de "perseguição partidária" para que possa ingressar em uma nova legenda sem a sanção da perda de mandato.
“Não tenho mais ambiente para permanecer no PV. A questão não é a minha permanência na posição de liderança, mas o fato da decisão ser tomada sem minha participação e anuência em um ato de perseguição. Infelizmente, os pares do partido na CMS preferiram fazer a política de forma suja e vexatória", ressaltou.
Recentemente, o irmão da vereadora, o deputado estadual Marcell Moraes, deixou o PV e se filou ao PSDB.
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