Política
Defesa espera que STF não rescinda acordo de delação de Joesley
O advogado assevera ainda que, caso a rescisão seja homologada, o empresário continuará a depor. "Ocorre que ele é essencial, porque sabe dar o detalhamento de como foi feito cada procedimento, se foram usadas notas frias, se foram usadas empresas de fachada, para quem foram entregues os valores. Por isso que a gente diz que desprezar o acordo, mesmo ficando com as provas, talvez não seja uma ideia inteligente". [Leia mais...]
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
A defesa do empresário Joesley Batista espera que o Supremo Tribunal Federal mantenha válido o acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República.
Para a PGR, o dono da JBS omitiu de má-fé dois fatos: propina ao senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o envolvimento do ex-procurador Marcello Miller — que saiu do Ministério Público para advogar para a companhia.
Sucessora de Janot, Raquel Dodge manteve a rescisão em dezembro. Em março, Callegari conseguiu soltar Joesley, o que considerou uma grande vitória. Agora que a delação gerou a primeira ação penal, no caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Callegari quer voltar à mesa, segundo a Folha.
O advogado assevera ainda que, caso a rescisão seja homologada, o empresário continuará a depor: "Ocorre que ele é essencial, porque sabe dar o detalhamento de como foi feito cada procedimento, se foram usadas notas frias, se foram usadas empresas de fachada, para quem foram entregues os valores. Por isso que a gente diz que desprezar o acordo, mesmo ficando com as provas, talvez não seja uma ideia inteligente".
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