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Nova procuradora deve reexaminar denúncia contra Temer, diz Gilmar Mendes

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Nova procuradora deve reexaminar denúncia contra Temer, diz Gilmar Mendes

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta segunda-feira (18) que a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, deve reexaminar processos que estão em andamento, como por exemplo a denúncia de organização criminosa e obstrução da Justiça feita contra o presidente Michel Temer. [Leia mais...]

Nova procuradora deve reexaminar denúncia contra Temer, diz Gilmar Mendes

Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Por: Luiza Leão no dia 18 de setembro de 2017 às 14:56

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta segunda-feira (18) que a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, deve reexaminar processos que estão em andamento, como por exemplo a denúncia de organização criminosa e obstrução da Justiça feita contra o presidente Michel Temer.

\"Certamente, haverá revisões. Não vou dar opinião sobre isso. Certamente, a procuradora-geral vai fazer uma reanálise de todos os procedimentos que estão à sua disposição, de maneira natural ou provocada, para evitar erros e equívocos que estavam se acumulando\", falou Mendes. A declaração foi dada após doar R$ 30 mil à instituição brasiliense de atendimento infantil Casa da Mãe Preta.

Gilmar Mendes revelou ter ficado \"deveras impressionado\" com o discurso da nova procuradora, empossada na manhã desta segunda. De acordo com o ministro, no discurso, além de assegurar o empenho com agendas como a de defesa dos direitos humanos, Raquel \"enfatizou que investigações têm que ser feitas dentro dos devidos marcos legais, do devido processo legal.\"

O presidente do TSE disse ainda que considera o mandato de Janot ineficiente. \"Eu tenho a impressão de que, ao fim e ao cabo, tivemos muitos tumultos, muitos desacertos. Os episódios últimos, envolvendo a delação da JBS, creio que mostram bem isso, umas certas - vamos chamar assim - trapalhadas, umas certas perplexidades, que resultaram em ineficiência do próprio trabalho da PGR [Procuradoria-Geral da República]\", defendeu o ministro.