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"Página triste da nossa história" chega ao fim, diz senador Álvaro Dias

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"Página triste da nossa história" chega ao fim, diz senador Álvaro Dias

O senador Álvaro Dias (PV-PR), que disse em seu discurso estar "convicto que o impeachment é o caminho”, reiterou, em entrevista à Rádio Metrópole, que espera que ainda nesta quarta, decida-se o afastamento da presidente. [Leia mais...]

"Página triste da nossa história" chega ao fim, diz senador Álvaro Dias

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Por: Milene Rios e Matheus Morais no dia 31 de agosto de 2016 às 08:23

Nesta quarta-feira (31), o Senado decide se Dilma Rousseff deve ser definitivamente afastada do cargo de presidente do Brasil, por crime de responsabilidade. O senador Álvaro Dias (PV-PR), que disse em seu discurso estar "convicto que o impeachment é o caminho”, reiterou, em entrevista à Rádio Metrópole, que espera que ainda nesta quarta, decida-se o afastamento da presidente. 

“Sem dúvida, hoje chegamos ao final da página triste da nossa história. A exigência legal, popular, a lei de responsabilidade fiscal, exige essa providência, radical, mas necessária. Esperamos que o Brasil comece a caminhar para seu futuro com mais tranquilidade e com menos corrupção. A votação já inclui a inelegibilidade dela, a pergunta que se faz é sobre os crimes de responsabilidade”, disse o senador.

Dias avaliou o andamento do governo Temer e afirmou que apesar do apoio do Senado, o presidente em exercício tem o desafio de conquistar a aprovação do brasileiro e driblar a crise. "Ele tem o apoio do Congresso, com uma maioria ampliada, com alguns independentes. Ele precisa do apoio popular e conquistar credibilidade, ele não tem essa legitimidade do voto, isso ele não tem. Precisa promover reformas importantes para o país. É uma tarefa difícil e complexa, é preciso trabalhar com a competência do convencimento. Eu sei que é difícil, mas e preciso tentar. O que não e aceita é a subtração dos direitos adquiridos. Há direitos que precisam ser contornados. Há necessidade de muita competência na elaboração das propostas, as corporações fazem um lobby muito importante no Congresso. É uma tarefa muito delicada. Nós temos o dever de exigir do presidente a preparação do terreno para reformas importantes", destacou o senador.