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"Salvador foi a capital que mais aplicou recursos próprios em 2015", diz Souto

Os orçamentos da capital baiana foram comentados, na manhã desta terça-feira (9), pelo secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto, durante entrevista à Rádio Metrópole. De acordo ele, Salvador passou três anos "na seca", sem transferências voluntárias federais e estaduais. Segundo dados relatados pelo secretário, entre as capitais, a cidade foi a que mais aplicou com recursos próprios, cerca de 97% dos investimentos. [Leia mais...]

"Salvador foi a capital que mais aplicou recursos próprios em 2015", diz Souto

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Camila Tíssia e Matheus Morais no dia 09 de agosto de 2016 às 08:31

Os orçamentos da capital baiana foram comentados, na manhã desta terça-feira (9), pelo secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto, durante entrevista à Rádio Metrópole. De acordo ele, Salvador passou três anos "na seca", sem transferências voluntárias federais e estaduais. Segundo dados relatados pelo secretário, entre as capitais, a cidade foi a que mais aplicou com recursos próprios, cerca de 97% dos investimentos.

"O Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), é um índice composto de vários subíndices para saber quanto de capacidade o município pode gastar, receita própria, gasto com pessoal, capacidade de pagar a quem deva, liquidez, custo da dívida, e por fim investimento e capacidade de investimento para realizar obras e serviços. Esses índices são avaliados com notas que variam de 0 a 1. Salvador, em 2015, teve nota 1 em liquidez, tá pagando, e nota 1 pelo fato de estar enquadrado em gastos com pessoal. Teve uma nota de segundo conceito, em custo de dívida. A menor nota de Salvador foi em investimento, pelo fato de não termos repasses do governo federal. Nós fomos capazes de gerar recursos e temos uma posição invejável, que é a capital brasileira que investiu com recursos próprios. O que a gente deseja é que os recursos que não vieram, possam a chegar. O BRT está caminhando e as operações de créditos", afirmou. 

Sobre a relação com dívidas, Souto diz que deve ser direta: quanto se deve e arrecada. Segundo ele, Salvador tem grande capacidade de investimento e endividamento. "Chegou em fevereiro com essa relação de 2,6%. Temos uma operação do Prodetur [Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste] com investimentos em turismo e serviços e recursos do Bid. Salvador tem uma capacidade endividamento de quase 6 bilhões de reais. Temos alguns projetos em estoque que já estão até sendo analisados. Um deles é uma avenida no Subúrbio, tem o programa da caixa, do BRT e programas voltados para investimentos voltados para área de educação e saúde. Tudo feito com responsabilidade", pontuou.