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STF reforça segurança e limita acesso a julgamento de trama golpista

Política

STF reforça segurança e limita acesso a julgamento de trama golpista

Secretaria de Polícia Judicial cria barreiras de checagem para dias de julgamento

STF reforça segurança e limita acesso a julgamento de trama golpista

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 24 de março de 2025 às 14:58

O STF (Supremo Tribunal Federal) montou um plano especial de segurança para o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas pela trama golpista de 2022. O esquema envolve a limitação do acesso ao edifício sede e aos anexos, a manutenção dos gradis que cercam a corte e o monitoramento de possíveis ameaças.

Só será autorizado o acesso de servidores da corte e de pessoas credenciadas para acompanhar o julgamento, como advogados e jornalistas. A Segunda Turma do Supremo chegou a cancelar sua sessão de julgamento prevista para terça-feira (25), a pedido do ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. A expectativa era colocar um telão na sala e abrir o espaço para a transmissão do recebimento da denúncia contra Bolsonaro.

Composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino, a Primeira Turma do Supremo  reservou três sessões - duas na terça e uma na quarta-feira - para tratar do caso. A defesa de Bolsonaro chegou a pedir que Moraes (um dos supostos alvos da trama golpista), Zanin e Dino (ambos indicados ao STF por Lula) fossem afastados, solicitação recusada pela corte. O julgamento poderá transformar os acusados em réus por crimes como associação criminosa, tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Além do ex-presidente Bolsonaro, integram o grupo a ser julgado os ex-ministros Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça), além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro) e do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que à época era diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência)