
Política
Congresso deverá "resistir aos lobbies" para mudar Reforma Tributária, diz Haddad
Ministro também reforçou importância de uma reforma mais simplificada e alinhada com as tendências internacionais

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que o Congresso Nacional deve resistir às pressões de setores econômicos para ampliar as exceções à Reforma Tributária até 2032. Esse será o último ano da transição para o modelo de Imposto de Valor Agregado (IVA) dual, que integra a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), reunindo IPI, PIS e Cofins, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá ICMS e ISS.
A declaração foi feita durante um evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em que Haddad também destacou que as exceções presentes no projeto de lei complementar aprovado no ano passado afastam o Brasil das melhores práticas tributárias globais. O ministro reforçou a importância de uma reforma mais simplificada e alinhada com as tendências internacionais.
A alíquota máxima estimada para o novo imposto único, segundo o ministro, é de 26,5%. A Reforma Tributária visa unificar os tributos, buscando maior eficiência no sistema tributário do país e redução de distorções, mas a implementação do modelo ainda enfrenta desafios políticos e econômicos.
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