Motta defende penas "proporcionais" para condenados de 8 de janeiro

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), contestou a visão de que os atos de 8 de janeiro configuraram uma tentativa de golpe de Estado. Para ele, sem um líder coordenando a ruptura democrática, o episódio foi conduzido por “vândalos e baderneiros” em um ato de revolta.

“O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições. Foi uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer. Agora querer dizer que foi um golpe? Um golpe tem que ter um líder, tem que ter uma pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas e não teve isso”, declarou à rádio Arapuan FM.

Ainda segundo Motta, “ali foram vândalos e baderneiros que, com inconformidade com o resultado das eleições, queriam demonstrar a sua revolta achando que aquilo ali poderia resolver”. Sobre a possibilidade de votação do projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, o presidente da Câmara afirmou que ainda não há uma decisão definida.

Motta também mencionou uma conversa com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o tema e disse que o principal pedido do ex-mandatário é que a proposta seja analisada pelo plenário da Casa.