Política
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Jerônimo avalia como positiva pesquisa de aprovação do governo e descarta influência do resultado na saída de Curvello
Governador participou, nesta terça-feira (17), da entrega de unidades habitacionais para moradores da antiga Rocinha, no Centro Histórico de Salvador
Foto: Metropress/Samanta Leite
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) avaliou como positivo o resultado da pesquisa da Genial/Quaest, divulgada na semana passada, que aponta sua gestão como aprovada por 54% dos entrevistados. Apesar do índice representar uma queda de nove pontos percentuais quando comparada ao último levantamento, o governador vê esse movimento como natural diante dos números anteriores e não relaciona à saída de André Curvello da Comunicação do governo.
“Fiquei contente com a avaliação. Nos mantivemos com a maioria [aprovando o governo], mais da metade do povo da Bahia. Se você for ver, tem uma avaliação que puxa para baixo na segurança, mas a educação, a saúde, a agricultura, tudo puxa para cima. Salvador tem puxado a gente para baixo, por conta das eleições, principalmente. Temos que corrigir, trabalhar”, disse o governador nesta terça-feira (17), durante o evento de entrega de unidades habitacionais para moradores da antiga Rocinha, no Centro Histórico de Salvador.
Questionado se a saída de André Curvello da Secretária de Comunicação teria relação com a queda na aprovação, o governo descartou a versão, alegando que as entrevistas para a pesquisa foram feitas antes da mudança na pasta. A saída de Curvello foi anunciada na última quarta-feira (11), ele segue para comando da comunicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a convite do presidente Ricardo Alban, e será substituído interinamente por Luciano Suedde, até então chefe de gabinete da pasta.
“O próprio Curvelo havia me dito anteriormente, quando avaliou a primeira pesquisa nossa, que estava preocupado porque a avaliação está muito positiva. Não se começa no governo assim, ele disse. Então, é como se chegasse no teto e a tendência seria depois, queimando gordura, caindo um pouco, a avaliação nossa”, afirmou.
“E eleição é sempre um momento de desgaste, de debate, de enfrentamento que desgasta e reduz. E a pesquisa foi feita ali, no período eleitoral, antes um pouco”, acrescentou. Sobre quem deve assumir definitivamente a Comunicação do governo, Jerônimo que deve escolher com “tranquilidade e sem pressa”, pois é uma área estratégica para a gestão.
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