Política
"Kid Preto" alega à PF ser vítima de armação com celular ‘herdado’ no Exército
Militar disse que tomou posse do aparelho dias após a data em que o plano teria sido colocado em prática
Foto: Reprodução
O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, do Exército, indiciado pela Polícia Federal (PF) por supostamente planejar a morte de autoridades brasileiras, disse ter sido vítima de uma armação. Em depoimento à PF, ele disse que teria herdado o celular em que mensagens comprometedoras o teriam tornado um dos alvos da operação. As informações são da CNN.
Durante seu depoimento à corporação, ele diz que teria pegado o celular após assumir um posto no Centro de Coordenação de Operações (CCOp) do Exército. O aparelho seria de uso descartável em missões, e ficava em uma gaveta com outros celulares para qualquer militar utilizar.
“O que eu quero deixar claro aqui é que, o que eu preciso deixar claro, eu não estava nesse dia 15, eu não usei o celular no dia 15, eu comecei a usar esse celular a partir do dia 20 e alguma coisa, o senhor entendeu?”, disse o investigado ao delegado, mas sem declarar de quem havia recebido o aparelho. Dia 15 de dezembro de 2022 seria a data em que o plano para matar as autoridades seria colocado em prática, segundo a corporação.
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