Política
Rivaldo Barbosa usou Delegacia de Homicídios para atender interesses próprios, aponta PF
Defesa do acusado disse que caso foi esclarecido nos autos com apresentação de documentos
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Arquivo
O delegado Rivaldo Barbosa, acusado de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi apontado pela Polícia Federal por suspeita de uso indevido da estrutura da Delegacia de Homicídios (DH) para atender interesses próprios.
De acordo com o relatório da PF, Rivaldo teria favorecido a empresa que possui em parceria com a esposa, Érika Araújo. O delegado forneceu informações da Polícia Civil à construtora Calper, por intermédio da empresa. As informações foram reveladas pelo portal ICL Notícias com base em documentos aos quais o blog também teve acesso.
O órgão informou que um dos exemplos do uso da estrutura da DH é um e-mail enviado em 2017 para Érika e a empresa Mais I Consultoria Empresarial LTDA, de propriedade do casal, a partir do endereço dhpcerj@gmail.com que, segundo a PF, foi usado pela Delegacia de Homicídios.
No texto havia um anexo com relatório da mancha criminal no entorno da Rua da Matriz, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, com dados oficiais de roubos e furtos ocorridos entre abril de 2015 e abril de 2017. O endereço refere-se a uma área onde a Calper pretendia construir um empreendimento imobiliário.
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