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Em meio à polêmica sobre Buracão e áreas verdes, surge o 'Baralho do Crime Ambiental'

Política

Em meio à polêmica sobre Buracão e áreas verdes, surge o 'Baralho do Crime Ambiental'

Série de cards tem retrato de 29 vereadores de Salvador que apoiam planos da especulação imobiliária

Em meio à polêmica sobre Buracão e áreas verdes, surge o 'Baralho do Crime Ambiental'

Foto: Reprodução

Por: Jairo Costa Jr. no dia 11 de março de 2024 às 14:02

Atualizado: no dia 11 de março de 2024 às 14:15

Às vésperas da votação do projeto de lei que transforma dois imóveis situados na Praia do Buracão, no Rio Vermelho, em parque público com vista para o mar e estacionamento com acesso pela Rua do Barro Vermelho, começou a circular intensamente nos grupos de aplicativos de mensagens uma série de cards batizado de Baralho do Crime Ambiental. Trata-se de sátira com o Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), com a diferença de que, em vez dos bandidos mais procurados, mostra o retrato de 29 vereadores que votaram a favor da desafetação de 40 áreas verdes e terrenos da capital, parte deles já colocado em leilão.  

No Baralho do Crime Ambiental, os vereadores listados são ases de espada. Todos eles pertencem à base aliada ao prefeito Bruno Reis (União Brasil) e são apontados nos corredores da Câmara como integrantes da tropa favorável aos planos de avanço da especulação imobiliária em Salvador, em detrimento do meio-ambiente. O que incluir impedir a aprovação da proposta apresentada pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Muniz (PSDB), que impede a construção de dois espigões residenciais de alto padrão na famosa praia do Rio Vermelho pela construtora OR (atual nome da Odebrecht). 

O baralho, cuja autoria é desconhecida, circulou bastante entre moradores do bairro e militantes de movimentos sociais, em meio às especulações que apontam para o naufrágio do projeto de Muniz. Em entrevista ao radialista Mário Kértesz na última quinta-feira (07), o próprio presidente da Câmara Municipal admitiu dificuldades para aprovar a proposta, devido à ampla maioria que a bancada da prefeitura possui na casa. Dos 43 vereadores, a oposição tem apenas nove integrantes.