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Política
Solucionar ações previdenciárias será prioridade do Judiciário, afirma Barroso
Durante discurso de abertura do ano judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o presidente do STF afirmou que ações contra o INSS e de execução fiscais são os 'grandes gargalos' da justiça brasileira
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Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
Durante discurso de abertura do ano judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que o grande número de ações de cobrança de impostos devidos e as previdenciárias, estas últimas contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), são “os dois grandes gargalos do poder judiciário".
De acordo com o magistrado, solucionar os dois gargalos apontados está entre as prioridades do conselho para o ano de 2024. "Nós detectamos os dois grandes gargalos do poder judiciário brasileiro, que são as execuções fiscais e as ações previdenciárias contra o INSS. Estamos atuando intensamente para desfazer esses gargalos”, disse Barroso.
Em relação às ações contra o INSS, Barroso apontou que há dois problemas: excesso de processos; e o cumprimento das decisões judiciais pelo instituto.“Estamos enfrentando o segundo ponto pela automação da comunicação com o INSS Temos tido reuniões com presidente e assessores do INSS para conseguirmos melhorar essa prestação de serviço e diminuirmos a judicialização”, disse o presidente.
Sobre as execuções fiscais, o presidente do Supremo e do CNJ citou a celebração de acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, com a Advocacia Geral da União (AGU) e com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que resultou em uma portaria que prevê a extinção de até 400 mil ações desse tipo que já foram pagas ou que prescreveram.
De acordo com Barroso, essas ações “já deveriam estar extintas”, mas não foram devido a “deficiência de sistemas de comunicação”. Ele informou que, até o momento, cerca de 65 mil ações de execução fiscal já foram extintas.
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