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Índice de brasileiros que se dizem de direita é o dobro dos de esquerda, aponta pesquisa

Política

Índice de brasileiros que se dizem de direita é o dobro dos de esquerda, aponta pesquisa

A direita vem vivendo um boom entre os brasileiros; em 2018, essa parcela da população representava apenas 9%, hoje somam 22%

Índice de brasileiros que se dizem de direita é o dobro dos de esquerda, aponta pesquisa

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 12 de setembro de 2023 às 07:23

Atualizado: no dia 12 de setembro de 2023 às 15:00

Mesmo após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas e a inelegibilidade dele, o Brasil tem mais pessoas que se identificam como de direita. Segundo a pesquisa de opinião pública “A Cara da Democracia”, realizada pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), mais de um quinto (22%) dos brasileiros se dizem de direita, enquanto os que se classificam como de esquerda representam apenas metade (11%).

A direita vem vivendo um boom entre os brasileiros. Em 2018, essa parcela da população representava 9%. No ano seguinte, dobrou e em 2022 chegou a 24%, o maior patamar até aqui. Entre o levantamento deste ano e do ano passado, Bolsonaro foi declarado inelegível pela Justiça eleitoral, mas a diferença entre os índices de brasileiros que se dizem de direita está dentro da margem de erro.

Já o percentual de pessoas que se classificam como de esquerda se mantem estável desde 2022. Mas esse grupo também tem crescido no país: em 2018, quando a Lava Jato vivia seu auge, apenas 6% dos brasileiros se diziam de esquerda.

Além de uma maior representatividade entre os que se dizem de direita, cresceu também o número de pessoas com opiniões pessoais majoritariamente conservadoras, principalmente nas chamadas pautas de costumes. A pesquisa apontou, por exemplo, que 79% dos brasileiros se dizem contrários à legalização do aborto e 70% se opõem à descriminalização do uso das drogas.

A pesquisa foi feita entre 22 e 29 de agosto e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos com índice de confiança é de 95%. Foram entrevistados presencialmente 2.558 eleitores em 167 cidades, de todas as regiões do país. O levantamento é financiado pelo CNPq e pela Fapemig.