Política
Ministro de Minas e Energia aponta falha da Eletrobras em subsidiária no Ceará como causa de apagão
A desconexão da fronteira elétrica Nordeste, Norte e Sudeste ocorreu em cerca 600 milissegundos, porque uma proteção, que era programada e automática, não se acionou quando necessário
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reconheceu, em coletiva de imprensa na última quarta-feira (16), que ainda busca respostas sobre o apagão da última terça-feira (15), mas explicou que o problema começou em uma linha da Chesf, subsidiária da Eletrobras no Ceará.
"O evento zero, que iniciou esse processo, se deu na linha de Quixadá-Fortaleza, no estado do Ceará. Uma linha da Chesf, da Eletrobras. Foi um evento considerado, a princípio, de pequena magnitude", afirmou Silveira.
De acordo com o ministro, isoladamente o evento não teria impacto suficiente para suspender o fornecimento de energia nos 25 estados e no Distrito Federal, mas um erro de programação do sistema teria levado a uma série de falhas de proteção ocasionando o apagão.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, também explicou que, por não ter sido um problema como um raio, queda de torre ou algo mais visível, foi preciso mais tempo e atenção para descobrir os motivos. De acordo com ele, a desconexão da fronteira elétrica Nordeste, Norte e Sudeste ocorreu em cerca 600 milissegundos, porque uma proteção, que era programada e automática, não se acionou quando necessário.
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