Política
"A gente não pode permitir que haja arsenais na mão de pessoas", diz Lula após decreto que reduz armas
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), declarou que a medida põe fim ao "armamentismo irresponsável"
Foto: Secom
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, durante discurso no evento de assinatura do novo pacote de medidas na área de segurança pública, que "a gente não pode permitir que haja arsenais de armas nas mãos de pessoas". A declaração foi feita nesta sexta-feira (21).
Entre as novas determinações, o decreto reduz a quantidade de armas e munições que podem ser acessadas por civis para defesa pessoal, e o número a ser adquirido pelos caçadores, atiradores e colecionadores (Cacs), além de transferir a responsabilidade da categoria para a Polícia Federal, antes feita pelo Exército - uma reversão da política colocada em prática durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Quem tem que estar bem armado é a polícia brasileira, é as Forças Armadas brasileiras que têm que estar bem armadas. O que nós precisamos baixar é os preços dos livros, e o preço de acesso à coisas culturais que nossas crianças não têm acesso", disse o presidente.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), declarou que a medida para limitar o acesso a armas “põe fim definitivamente ao armamentismo irresponsável que o extremismo político semeou nos lares brasileiros”.
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