Política
STF manda Cid e Lawand compareçam à CPI do 8 de janeiro, mas permite que fiquem em silêncio
Ambos foram convocados como testemunhas; Lawand tem depoimento marcado para terça-feira
Foto: Reprodução Twitter/ Reprodução Exército Brasileiro
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o tenente-coronel Mauro Cid e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o tenente-coronel Jean Lawand Jr. compareçam à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Atos Golpistas do dia 8 de janeiro.
Apesar da decisão, Cármen Lúcia permitiu que eles permaneçam em silêncio e assegurou que sejam acompanhados por advogados. No dia 16 de junho, advogados de Cid entraram com um pedido no Supremo para que o ex-ajudante de ordens não fosse obrigado a comparecer à CPI. Por sua vez, Lawand queria ficar em silêncio na comissão.
Ambos foram convocados como testemunhas. Segundo Cármen Lúcia, a lei prevê que uma testemunha não pode eximir-se "da obrigação de depor". O coronel Lawand tem depoimento marcado para esta terça-feira (27), às 9h. Ainda não há data para a ida de Mauro Cid à comissão.
Cid está preso suspeito de fraudes em cartões de vacina de Bolsonaro, familiares e auxiliares. Além da prisão, a Polícia Federal achou um roteiro para um golpe de Estado no celular de Mauro Cid. Durante dois depoimentos prestados à PF neste ano, ele ficou em silêncio.
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