Política
Em sabatina no Senado, Zanin defende Constituição e rebate críticas sobre ser “advogado de luxo"
Cristiano Zanin defendeu a impessoalidade, como respostas às críticas da proximidade do advogado com o presidente da República.
Foto: Pedro França/Agência Senado
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deu início nesta quarta-feira (21) à sabatina do advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o STF (Supremo Tribunal Federal). Em seu discurso inicial perante os senadores, antes do início das perguntas, Zanin defendeu-se de ser rotulado com os termos "advogado pessoal" e "advogado de luxo".
"Sou advogado. Alguns me rotulam como advogado pessoal, porque lutei contra interesses pessoais, sempre respeitando as leis brasileiras e a Constituição. [...] Também me classificam como advogado de luxo, porque defendi, estritamente com base nas leis brasileiras, causas empresariais de agentes institucionais importantes para a economia e que empregam milhares de pessoas. Ainda me chamam de advogado de ofício, como se fosse um demérito", afirmou o indicado.
Ainda em seu discurso, Cristiano Zanin defendeu a impessoalidade, como respostas às críticas da proximidade do advogado com o presidente da República. No entanto, o advogado conta com o apoio de ministros do STF e de uma considerável parcela de políticos.
“Repito sempre que procurei desempenhar minha função lutando com maestria acreditando no que é mais caro para qualquer profissional do direito: a Justiça”, enfatizou Zanin. Ainda na ocasião, defendeu a Constituição, afirmando que o “STF não tem o papel de legislar” e que o juiz não deve atuar como “protagonista”.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.