Política
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid fica novamente em silêncio em depoimento à PF
O tenente-coronel foi chamado para explicar conversas relacionadas a uma tentativa de golpe de estado encontradas durante pericia realizada no seu celular
Foto: Alan Santos/PR
O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, ficou novamente em silêncio durante depoimento à Diretoria de Inteligência (DIP) da Polícia Federal prestado nesta terça-feira (6), em Brasília.
No depoimento do dia 18 de maio, Mauro também optou por ficar calado, pois alegou que não teve acesso ao conteúdo integral da investigação. Diante disso, a PF não insistiu em fazer perguntas.
Segundo informações do portal G1, Cid foi chamado na terça-feira para explicar conversas relacionadas a uma tentativa de golpe de estado. Na perícia feita no telefone apreendido com ele no dia 3 de maio, quando Mauro foi preso, foram encontradas conversas com pessoas ligadas ao tenente-coronel e ao ex-presidente sobre tratativas para inviabilizar a posse do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter Bolsonaro no poder.
A defesa alegou que não teve acesso aos documentos encontrados na perícia. Mauro Cid permanece preso em um batalhão da Polícia Militar, em Brasília, devido a investigação sobre esquema de falsificação de cartões de vacina. Ele também é considerado peça-chave no caso das joias sauditas.
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