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“Não adianta ficar acampado”, diz Bruno Reis sobre fila de ambulantes para credenciamento

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“Não adianta ficar acampado”, diz Bruno Reis sobre fila de ambulantes para credenciamento

Nesta segunda (30), foi iniciado o credenciamento para os festejos de 2 de fevereiro, mas ambulantes se concentram em frente à Secretaria Municipal de Ordem Pública desde a semana passada

“Não adianta ficar acampado”, diz Bruno Reis sobre fila de ambulantes para credenciamento

Foto: Betto Jr./Secom

Por: Metro1 no dia 30 de janeiro de 2023 às 13:08

Uma longa fila tem se formado em frente à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), em Salvador, por ambulantes que estão dormindo no local para conseguir fazer o credenciamento e trabalhar durante a tradicional Festa de Iemanjá, na próxima quinta-feira (2). Em um evento realizado no Porto de Salvador, no bairro do Comércio, nesta segunda-feira (30), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), pediu que essas pessoas retornem a suas casas e afirmou que não vai responder às pressões da categoria. 

Não adianta estar acampado. Não vai ser através da pressão que vai resolver o problema. Existe um processo hoje, que foi lançado para credenciamento da festa do Rio Vermelho, que é dia 2, nós ainda vamos lançar o do Carnaval. Aqueles que têm dificuldade de acessar os meios tecnológicos a prefeitura dá o suporte. Não adianta, não vai ser assim que a gente vai resolver sobre a gravidade do momento", afirmou Bruno Reis.

O prefeito de Salvador relacionou a longa fila à “pressão social agravada pela pandemia”, quando muitas pessoas perderam emprego e renda. Ele ainda destacou que não houve mudança no processo de credenciamento quando comparado aos anos anteriores.

Nesta segunda (30), foi iniciado o credenciamento para os festejos de 2 de fevereiro. Para o Carnaval, ainda não foi divulgada a data e nem a quantidade de vagas. Reis, no entanto, afirmou que, apesar do circuito continuar o mesmo, está estudando a possibilidade de abrir novas vagas para que os ambulantes possam trabalhar na festa. “Mas também temos que equilibrar com espaço do folião que também precisa, só faz sentido ter ambulantes se tiver folião", ponderou.