Política
COP 27: Lula fala sobre políticas de reparação aos povos indígenas e anuncia criação da Cúpula da Amazônia
O discurso do presidente eleito no segundo dia do evento foi focado na importância de incluir os povos originários em seu governo
Foto: Reprodução/ Ricardo Stuckert
Em seu segundo discurso na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), nesta quinta-feira (17), o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez questão de destacar a importância de assegurar políticas de reparação voltadas aos povos indígenas do Brasil.
"Nós temos a obrigação moral, obrigação ética, obrigação política de fazer a reparação para o que causaram aos povos indígenas, sobretudo no meu país", afirmou Lula.
“Eu tenho o compromisso de fazer com que o Brasil possa servir de exemplo com a política de parceria, de uma política em que pessoas não sejam tratadas como de segunda classe, que não ficassem recebendo dádiva do governo.”
De acordo com o próprio presidente eleito, seu objetivo é que os “indígenas brasileiros participem da governança do país”, um contraste com a exclusão desta comunidade no governo atual, que foi um dos tópicos tratados em outros momentos do evento, por Lula e por ativistas que também participaram do evento.
Por fim, o petista reafirmou seus compromissos com os indígenas, falando brevemente sobre a criação do Ministério dos Povos Originários e anunciando a Cúpula da Amazônia, evento previsto para ocorrer em 2023, e que contará com a presença dos demais países que também têm parte da floresta amazônica - ou seja, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
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