Política
Doria defende impeachment de Bolsonaro e diz que ação final "vai depender das ruas"
Governador João Doria deu entrevista exclusiva à Rádio Metropole nesta quarta-feira (8)
Foto: Reprodução Radio Metropole
Em entrevista exclusiva à Rádio Metropole, nesta quarta-feira (8), o governador de São Paulo, João Doria, falou sobre a possibilidade de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a posição do PSDB em relação ao pedido de afastamento.
"Vai depender da voz das ruas. Agora, no dia 12 de setembro, teremos manifestações em todo o país daqueles que são contra Bolsonaro. Ontem foi a manifestação dos iludidos, mas ainda convictos de apoiar Bolsonaro. No próximo dia 12 é a voz das ruas contra Bolsonaro. Nos movimentos de impeachment de Dilma Rousseff e Fernando Collor, o que determinou o afastamento, além das irregularidades que cometeram e do afrontamento à Constituição, foi a força das ruas, a voz da população", disse Doria.
E ainda afirmou que, se o pedido de impeachment não for adiante, Bolsonaro sofrerá uma derrota nas urnas em 2022. "O destino de Bolsonaro eu já sei qual é. O ostracismo e o julgamento pelas leis do Brasil e internacionais. No plano internacional, pelo genocídio que promoveu no Brasil ao negar a vacina e promover a cloroquina, ao transformar a pandemia num ato que vitimou mais de 584 mil brasileiros, muitos dos quais poderiam estar vivos. Ele será julgado como um genocida".
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