Política
Seis deputados baianos votaram pelo aumento do fundão e a favor do voto impresso; veja quem são
Em tramitação na Câmara, propostas foram apreciadas envoltas em polêmica
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Ao menos seis deputados da Bahia endossaram a aprovação das duas mais controversas propostas em tramitação na Câmara nos últimos dias — o aumento do fundão eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões e a chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso.
Segundo cruzamento feito pelo Metro1, Cacá Leão (PP), Claudio Cajado (PP), Igor Kannário (DEM), Márcio Marinho (Republicanos), Tia Eron (Republicanos) e Tito (Avante) são os parlamentares baianos que votaram a favor de ambas as matérias.
O texto que prevê quase o triplo de dinheiro para gastos em campanhas eleitorais em 2022 foi aprovado em 15 de julho, dentro da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022. Na Câmara, obteve 278 votos a favor, 145 votos contra e 1 abstenção. No Senado, o placar ficou em 40 votos favoráveis e 33 contrários.
Ao todo, dezoito dos 39 deputados baianos votaram a favor do fundo eleitoral turbinado.
Diante do que julga ser um valor "astronômico", o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) articula uma cifra intermediária para, assim, sancionar a proposta. Um eventual veto tende a provocar insatisfação do centrão, sua base de apoio no Congresso, que também pode derrubar a decisão.
Bandeira bolsonarista, a PEC do voto impresso, por sua vez, foi rejeitada pelo plenário da Câmara nesta terça-feira (10). O texto precisava de 308 votos favoráveis, mas teve apenas 229 —escore que impôs ao mandatário o seu maior revés no Congresso até aqui. Entre os parlamentares baianos, 21 votaram para barrar a proposta, contra 9 favoráveis à sua aprovação.
Com o resultado, a PEC foi arquivada.
O texto previa o registro impresso do voto em urnas eletrônicas. Na votação, seriam emitidas cédulas físicas conferíveis pelo eleitor, depositadas, automaticamente e sem contato manual, em urnas indevassáveis, para fins de auditoria.
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