Política
Política
"Meu nome tá colocado", diz Wagner sobre campanha ao governo da Bahia
Senador falou ainda sobre a candidatura de Lula à presidência em 2022
Foto: Reprodução Rádio Metrópole
Em entrevista a Mário Kertész, no Jornal da Bahia no Ar, na Rádio Metrópole, o senador Jaques Wagner (PT) admitiu que é um nome colocado para concorrer ao governo da Bahia nas eleições de 2022.
Questionado sobre a falta de renovação que seu nome implica, uma vez que o petista ocupou o Palácio de Ondina por dois mandatos (2006 a 2014), Wagner argumentou que há um consenso na escolha da sua candidatura. "Até agora o que todos os partidos da base acham que congregam, que junta o grupo, é meu nome. Se for pra manter esse conjunto que a gente montou, há 14 anos, tô aqui colocado. Meu nome tá colocado", disse.
O senador também comentou uma possível disputa com ACM Neto (DEM), que deve ser o candidato da oposição ao governo da Bahia ano que vem. "Eu acho que toda eleição você tem que cuidar, Nunca achei que tivesse adversário fraco ou forte. Se você pode bobear, pode perder. Como eles bobearam quando venci [em 2006]. Agora sou obrigado a dizer o seguinte, com o serviço prestado que a gente tem, que Lula tem ao Brasil, Lulinha lá e Galego aqui, é uma dupla o que tem o que mostrar", disse.
Kertész questionou se Lula vai concorrer à presidência do Brasil, ano que vem, após o processo da Lava Jato que o condenadava e o tornava inelegível ser anulado no Supremo Tribunal Federal (STF). Wagner disse que isso já é um fato consumado. "Ele é candidato. É total. Lula tá em condições totais de concorrer, tanto fisicamente quanto juridicamente. Conversei com ele, e ele falou que quer fazer reunião com os senadores da Bahia. Ele já tá começando a fazer todos os contatos. Ele volta com o mesmo espírito", pontuou.
Apesar das costuras políticas, Wagner ressaltou que esses assuntos não preocupam o povo no momento. E ainda aproveitou para criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "O povo quer vacina, auxílio e emprego. Mas a gente tem um presidente da República que não tem equilíbrio emocional, sensatez para conduzir o processo. Quanto mais gente morre no Brasil, mas ele não se toca com nada. A cabeça do militar é pra guerra. Mas ele tá fazendo guerra contra o povo brasileiro", disse.
Veja a entrevista completa:
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.