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Política
Bolsonaro critica Facebook, fala em tributar redes sociais e diz que 'o certo' é tirar jornais de circulação
Na sexta-feira, presidente disse que a rede social de Mark Zuckerberg estaria impedindo o envio de fotos de notas fiscais de combustíveis
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Foto: Washington Costa/Ministério da Economia
O presidente Jair Bolsonaro criticou ontem (15) o Facebook e defendeu o aumento da tributação das redes sociais no Brasil. Em uma nova reclamação contra as políticas aplicadas pelas mídias sociais para combate à disseminação de notícias falsas, o mandatário disse que "o certo é tirar de circulação" veículos como a Folha, O Globo, O Estado de S. Paulo e o site O Antagonista. A declaração foi transmitida em uma rede social de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
"Com todo respeito [...] eu sou qualquer um do povo: proibir anexar imagens a título de proteger fake news. O certo é tirar de circulação —não vou fazer isso, porque sou democrata— tirar de circulação Globo, Folha de S.Paulo, Estadão, [O] Antagonista, [que] são fábricas de fake news", disse o presidente.
"Agora deixa o povo se libertar, porque tem liberdade. Logicamente que se alguém extrapolar alguma coisa, tem a Justiça para recorrer. Agora o Facebook bloquear a mim e a população é inacreditável [...] E não há uma reação da própria mídia, ela se cala. Falam tanto da liberdade de expressão para eles em grande parte mentir com matérias. Agora para a população é uma censura que não se admite", completou.
Na sexta-feira (12), em conversa com apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada, Bolsonaro disse que o Facebook estaria impedindo o envio de fotos de notas fiscais de combustíveis por meio da plataforma. O presidente havia pedido aos seguidores que enviassem as imagens, para acusar uma suposta bitributação do insumo e se defender das críticas pela alta nos preços.
"Os combustíveis continuam aí demonstrando uma nuvem muito carregada no horizonte, vamos resolver esse problema. Obrigado quem mandou [foto de] nota fiscal [de abastecimento] para mim por outros meios, já que o Facebook bloqueou. Vamos ver, já liguei para a AGU [Advocacia-Geral da União] para ver o que a gente pode fazer. O governo federal também, junto com o Parlamento, criar uma legislação, taxar mais ainda esse pessoal [redes sociais] que paga muito pouco de imposto para operar dentro do Brasil, tomar medidas para realmente garantir a liberdade de expressão. Na minha página, na página de qualquer um", afirmou.
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