
Justiça
Chiquinho Brazão custou ao menos R$ 1,6 mi à Câmara enquanto preso
Ex-deputado recebeu salários da Câmara desde sua prisão, em março de 2024, até a cassação na quinta-feira (24), por faltas em sessões

Foto: Câmara dos Deputados
A manutenção do mandato do agora ex-deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) custou ao menos R$ 1,6 milhão para a Câmara durante o período em que ficou afastado. Ele foi preso em março de 2024 e é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Na última quinta-feira (24.), perdeu o mandato.
Os valores consideram R$ 218.755,37 de remuneração bruta paga ao ex-deputado de abril de 2024 a abril deste ano, além de R$ 1.355.444 de remunerações a funcionários do gabinete de Chiquinho. O levantamento é do Poder360, com base em dados da Casa. O montante ainda deve ser maior, uma vez que não consideram gastos com plano de saúde e o apartamento funcional a qual ele teve direito enquanto foi deputado. Também faltam os pagamentos referentes a abril, que só devem ser repassados em maio
Brazão está preso desde março de 2024, acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ele segue em prisão domiciliar após a autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por razões de saúde.
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