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Chiquinho e Domingos Brazão devem prestar depoimento nesta terça-feira ao Conselho de Ética

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Chiquinho e Domingos Brazão devem prestar depoimento nesta terça-feira ao Conselho de Ética

A defesa do parlamentar alega que o crime aconteceu antes do mandato de Brazão na Câmara

Chiquinho e Domingos Brazão devem prestar depoimento nesta terça-feira ao Conselho de Ética

Foto: Câmara dos Deputados

Por: Metro1 no dia 16 de julho de 2024 às 14:00

Atualizado: no dia 16 de julho de 2024 às 14:15

Os irmãos Chiquinho (Sem partido-RJ), deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), devem prestar depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (16). Ambos serão ouvidos no processo que pode resultar na cassação de Chiquinho.  

Eles são apontados pela Polícia Federal (PF) como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) Rivaldo Barbosa, também acusado de envolvimento no crime, prestou depoimento ao Conselho de Ética nesta segunda-feira (15).

Chiquinho, Domingos e Rivaldo Barbosa foram presos em março deste ano pela PF, sendo encaminhados para presídios federais. Após a prisão, a bancada do PSol na Câmara dos Deputados solicitou a abertura de um processo de cassação contra Chiquinho Brazão por quebra de decoro parlamentar.

Chiquinho nega as acusações. A defesa do parlamentar, feita pelo advogado Cleber Lopes, alega que o crime aconteceu antes do mandato de Brazão na Câmara, por isso não caberia a aplicação do Código de Ética da Casa Legislativa.

Em depoimento, Rivaldo Barbosa negou ainda qualquer envolvimento na execução e afirmou que nunca teve contato com os irmãos Brazão. O delegado assumiu o comando da Polícia Civil do Rio um dia antes da morte da vereadora.

“Desde o dia 31 de maio de 1969, eu nunca falei com nenhum irmão Brazão. Nem falei algo pessoal, profissional, ou pessoal. Na minha vida, eu nunca falei com eles. Eu não existo para eles. E eles não existem para mim, com o respeito que eu tenho ao ser humano”, ressaltou.

De acordo com a PF, a motivação da morte da vereadora pode estar relacionada à grilagem de terras na zona oeste carioca. Os investigadores apontam que Chiquinho Brazão, que era vereador à época do crime, tinha interesses na região.