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CNJ e OAB apuram conduta de advogado que deu voz de prisão à juíza durante audiência trabalhista

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CNJ e OAB apuram conduta de advogado que deu voz de prisão à juíza durante audiência trabalhista

Vídeo de advogado interrompendo cliente em audiência viraliza nas redes sociais e Ministério Público Federal é intimado a deliberar sobre caso

CNJ e OAB apuram conduta de advogado que deu  voz de prisão à juíza durante audiência trabalhista

Foto: Reprodução/Redes sociais

Por: Metro1 no dia 12 de julho de 2024 às 18:12

Atualizado: no dia 12 de julho de 2024 às 18:13

O advogado Rafael Dellova acompanhava uma cliente em processo trabalhista, na 4ª vara do Trabalho de Diadema–SP. Durante o depoimento, ele interrompeu a cliente. Nesse momento, a juíza Alessandra de Cássia Fonseca Tourinho determinou que a audiência seguisse, orientando a cliente do advogado para que continuasse respondendo os questionamentos.

Após o advogado insistir que faria novas interrupções se a orientação da magistrada seguisse da mesma maneira, a juíza determinou o adiamento da audiência. Foi quando o advogado deu voz de prisão à juíza. Um vídeo foi publicado nas redes sociais, e o caso ganhou repercussão.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se posicionaram sobre o caso, ambos abriram procedimentos para apurar a conduta do profissional.  Segundo a CNN Brasil, o CNJ informou que instaurou um pedido de providências, por determinação do Ministro Luis Felipe Salomão, requerendo à Corregedoria Nacional de Justiça que tome providências sobre o ocorrido.

A OAB/SP também foi oficiada para tomar as “providências cabíveis em relação aos fatos praticados pelo advogado Rafael Dellova”. O Ministério Público Federal (MPF) foi intimado para deliberar sobre o assunto. E a Comissão de Mulheres Advogadas (OAB/SP) e OAB Conselho Federal também foram notificadas para que “à luz dos casos recorrentes envolvendo possível violência de gênero, encaminhe sugestões de políticas voltadas ao tema, visando a construção de medidas voltadas à garantia do direito das mulheres e contenção da violência de gênero envolvendo membros da advocacia e do Poder Judiciário”.