Justiça
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Moraes mantém tornozeleira em Cid e nega pedido do militar para voltar ao Exército
A defesa argumentou que os pedidos não iriam dificultar o andamento das investigações
Foto: Gil Ferreira/ Agência CNJ
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou o pedido do tenente-coronel Mauro Cid para que pudesse retornar às suas funções no Exército. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda requisitou que fosse dispensada a necessidade de usar tornozeleira eletrônica.
A decisão acontece dois meses após Alexandre de Moraes ter revogado a prisão preventiva do militar e ter homologado um acordo de colaboração premiada entre Cid e a Polícia Federal. Na época, além do afastamento das atividades nas Forças Armadas e da necessidade da tornozeleira, também foi determinada a proibição de Mauro Cid de entrar em contato com outros investigados.
Segundo a defesa, o retorno aos exercícios militares não iria atrapalhar as investigações. Os advogados também afirmaram que o cliente tem colaborado com a apuração. Moraes argumentou que "seria absolutamente prematuro remover as restrições impostas ao investigado”.
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