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Maria Diadorim Quitéria D’arc: especial lembra personagens importantes para o 2 de Julho
Série especial do Jornal Metropole segue contando histórias sobre o 2 de Julho
Foto: Sidney Falcão/Metropress
A importância de Maria Quitéria na luta pela Independência da Bahia é tão grande, e já foi descrita tantas vezes, que talvez seja melhor abordá-la aqui, nesse especial de 200 anos, evocando um aspecto pouco mencionado: sua curiosa semelhança com outras duas personagens fundamentais. Uma real, outra ficcional: a saber, Joana D’arc e Diadorim.
A primeira não precisou fingir ser homem para lutar contra e vencer o desejo dos ingleses de anexarem o seu país, a França, na famosa Guerra dos Cem Anos. Isto quase 400 anos antes do nosso 2 de Julho. Porém, no decorrer das batalhas, Joana foi “masculinizando-se” cada vez mais, razão pela qual também foi condenada à fogueira — além da alegada bruxaria.
Já Diadorim, personagem do livro “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, apresentava-se como Reinaldo (assim como Quitéria adotou o Soldado Medeiros) aos companheiros de jagunçagem, reservando a identidade Diadorim apenas para o amigo Riobaldo, com quem vivia uma espécie conflituosa de romance.
Mas, se as outras duas tiveram finais trágicos, Maria Quitéria foi condecorada, em vida, Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro, pelo imperador D. Pedro I, que também escreveu uma cartinha aconselhando o pai dela a perdoar sua fuga de casa. Vale lembrar que seu pai chegou a denunciar ao comando das tropas que o soldado era mulher, mas aí o valor guerreiro da moça já mostrara-se indispensável.
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