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Quinta-feira, 07 de novembro de 2024

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Trump eleito: O que acontece com os processos contra ele?

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Trump eleito: O que acontece com os processos contra ele?

Entre as acusações contra o presidente eleito estão fraude comercial, manipulação eleitoral e obstrução de investigações

Trump eleito: O que acontece com os processos contra ele?

Foto: Official White House/Shealah Craighead

Por: Ana Catharina Rocha no dia 06 de novembro de 2024 às 18:16

Atualizado: no dia 06 de novembro de 2024 às 18:59

Donald Trump será o 47º presidente dos Estados Unidos, porém o primeiro a assumir o cargo com uma série de processos criminais em andamento, um fato sem precedentes na democracia norte-americana. Ao assumir a presidência, Trump terá à disposição instrumentos jurídicos que poderão adiar ou até arquivar alguns desses casos. Entre os processos abertos contra ele, destacam-se quatro casos principais. 

Em Nova York, ele já foi condenado por 34 acusações de falsificação de registros comerciais, relacionadas a pagamentos para ocultar um caso extraconjugal com uma ex-atriz de filmes pornos. Outra acusação importante é a relacionada à invasão do Capitólio, em que Trump é acusado de tentar reverter os resultados da eleição de 2020 e incentivar os seus apoiadores a realizarem atos antidemocráticos. 

Trump também é acusado de levar documentos confidenciais após sua saída da Casa Branca em 2020, não devolvê-los e de obstruir investigações federais durante seu mandato. E, finalmente, na Geórgia, há um processo sobre a tentativa de manipulação de resultados eleitorais no estado durante a última eleição presidencial. Segundo as investigações, Trump insistiu para que o secretário de Estado da Geórgia "encontrasse" votos suficientes para a sua reeleição na época.

Esses casos, porém, podem enfrentar longos atrasos, pois o cargo presidencial confere a Trump um escudo contra julgamentos que poderiam comprometer suas responsabilidades oficiais. Há um receio de que ele use seu poder para manter os casos paralisados ou até mesmo para substituir ou demitir promotores envolvidos “em dois segundos”, como Trump já sugeriu que faria.