Goleada para Argentina eleva pressão sobre Dorival e entra para lista de piores derrotas do Brasil

A goleada de 4 a 1 da Argentina em cima da Seleção Brasileira, na noite desta terça-feira (25), entrou para a lista de maiores derrotas brasileiras dos últimos 60 anos, ficando atrás apenas do 7 a 1 sofrido nas semifinais da Copa de 2014, contra a Alemanha.

O 4 a 1 em Buenos Aires, válido pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, foi o placar mais elástico para os argentinos desde 1964, quando eles venceram o Brasil por 3 a 0 na Taça das Nações, torneio organizado pela CBF.

Os torcedores não perdoaram, em especial o técnico Dorival Júnior e o atacante Raphinha, que durante a semana, em entrevista a Romário, chegou a dizer que a seleção brasileira daria "porrada” nos argentinos. Nas redes sociais, os torcedores pediram a saída do treinador, que, em coletiva de imprensa pós-jogo, assumiu a responsabilidade. “Eu tenho que reconhecer o que foi a partida, o jogo, o desenvolvimento da equipe adversária que com merecimentos fez o resultado. Não tivemos nenhum sentido de reação mesmo após o 2 a 1. Para todos nós é difícil explicar o resultado”, disse.

A pressão sobre Dorival fez reacender o debate pela troca de comando na Seleção e o nome do italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid. Ele já havia sido citado como um dos preferidos da CBF, mas o fim de ciclo no time italiano e o contrato até 2026 ainda podem ser um impeditivo para uma decisão imediata. O nome de Filipe Luís, do Flamengo, também ganhou força após a derrota para os argentinos.

O resultado fez a seleção cair para a quarta colocação nas Eliminatórias da Copa do Mundo, com 21 pontos. A equipe soma, até o momento, uma vitória e duas derrotas.