Educação
Professores da rede municipal de Banzaê realizam paralisação por reajuste salarial
A categoria reivindica reajuste de 14,95% para todos os servidores, sem que haja exclusividade para aqueles que possuem licenciatura
Foto: Divulgação
Há dois dias, professores da rede municipal de Banzaê, a 325 quilômetros de Salvador, estão reivindicando equiparação salarial, já que o pagamento do reajuste na cidade tem sido feito “em forma de gratificação, desvinculada do plano de carreira da categoria” e do piso nacional do magistério de 33,24%.
O principal objetivo da categoria é assegurar um reajuste de 14,95% para todos os servidores, sem que haja exclusividade para aqueles que possuem licenciatura. Originalmente, uma sessão havia sido marcada para a votação do Projeto de Lei Complementar (PLC). Por causa de desentendimentos, o presidente da Câmara, Roger Enfermeiro, cancelou e remarcou uma nova sessão extraordinária para esta quarta-feira (7).
“Desde o ano de 2022 com o reajuste do piso nacional do magistério de 33,24% que os professores estão sendo prejudicados com o descumprimento do plano de carreira dos profissionais do magistério, onde o reajuste foi feito em forma de gratificação desvinculado do plano de carreira da categoria”, afirmou Antônio Jorge, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Banzaê (SISMUB).
Em nota, a SISMUB defendeu que “a luta dos professores pelo piso salarial nacional tem como objetivo combater as disparidades salariais existentes entre as diferentes regiões do país, onde muitas vezes os docentes recebem salários muito abaixo do necessário para uma vida digna”.
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