Educação
CNU: ministério reconhece que instrução no cartão-resposta gerou dúvidas
Apesar dos editais mencionarem a necessidade de dupla identificação a redação da folha de rosto causou confusão
Foto: Freepik
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) reconheceu, nesta quinta-feira, 21, que a instrução na folha de rosto do cartão-resposta do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) gerou dúvidas para alguns candidatos, o que pode ter levado à não marcação do tipo de gabarito e da transcrição da frase de identificação. A consultora jurídica do MGI, Karoline Busatto, explicou que, apesar dos editais mencionarem a necessidade de dupla identificação, a redação da folha de rosto causou confusão.
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública após a falta de marcação do tipo de gabarito ser detectada em vários casos. A Justiça Federal do Tocantins, em decisão no início de novembro, determinou o cancelamento da eliminação dos candidatos que não realizaram a marcação correta. O MGI informou que não será possível identificar os candidatos que não cumpriram ambas as exigências na folha de rosto, mas comprometeu-se a utilizar outros meios de identificação.
Em relação à segurança do processo seletivo, o MGI anunciou que, para os casos em que o candidato fez ao menos uma das identificações corretamente, a Polícia Federal realizará um exame grafológico, comparando a escrita na prova dissertativa ou redação. O coordenador de Logística do CNU, Alexandre Retamal, garantiu que o processo de segurança será mantido com a conferência tanto da assinatura quanto da digital do candidato. A falta de identificação do candidato no cartão-resposta foi um dos motivos para o adiamento da divulgação dos resultados finais do concurso unificado, prevista para esta quinta-feira.
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