Educação
Estudantes da Ufba protestam contra bloqueio em universidades e instituições federais
O ato ocorre em frente à reitoria da instituição, nesta quinta-feira (6)
Foto: Reprodução/ UNE
Uma manifestação está sendo realizada por estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), nesta quinta-feira (6), na capital baiana, em frente à reitoria da instituição, por conta do novo contingenciamento orçamentário de mais de R$ 2 bilhões feito pelo Governo Federal na educação.
O ato em Salvador foi organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufba, e faz parte do movimento divulgado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), nomeado como “Não ao Confisco do Orçamento da Educação", em prol da defesa das instituições públicas de ensino.
Após o Sistema Integrado de Administração Financeiro do Governo Federal (Siafi) ter divulgado, nesta quarta (5), que o saldo dos institutos e universidades federais havia sido confiscado, a UNE prontamente se pronunciou contra a decisão e publicou, por meio de suas redes sociais oficiais, um calendário de mobilização.
De acordo com o documento, os estudantes foram convocados para participar, entre os dias 10 a 17 de outubro, das plenárias que ocorrerão nas universidades e institutos federais. Além disso, no dia 18 deste mês, será realizado o “dia nacional de mobilização Fora Bolsonaro”.
Diante deste cenário, o reitor da Ufba, Paulo Miguez, em entrevista à Rádio Metrópole, falou sobre o sentimento de indignação que as instituições de ensino de todo o país têm apresentado depois de serem informadas sobre o bloqueio.
“Primeiro, se a intenção é fechar as universidades, se a intenção é fazer com que as universidades fechem suas portas e deixem de cumprir sua missão, estão enganados aqueles que pensam assim”, afirmou o educador.
“Estamos todos, não apenas na Universidade Federal da Bahia, mas todo o sistema de ensino superior do Brasil, atônitos, surpresos, indignados com o corte feito agora sobre os orçamentos da universidade, é um bloqueio da ordem de 5,8%, que vai agravar ainda mais a situação que nós já estávamos enfrentando com o corte anterior”, concluiu.
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