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Isolamento de Lula favorece vitória da direita nesta eleição, que é o prenúncio da próxima, analisa MK

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Isolamento de Lula favorece vitória da direita nesta eleição, que é o prenúncio da próxima, analisa MK

Radialista comentou, no Jornal da Bahia no Ar desta sexta-feira (19), os efeitos do isolamento do presidente Lula nas eleições municipais deste ano e no pleito de 2026

Isolamento de Lula favorece vitória da direita nesta eleição, que é o prenúncio da próxima, analisa MK

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 19 de abril de 2024 às 09:29

De um lado, o bilionário sul-africano Elon Musk atacando o ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal). Do outro, no Brasil, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, retaliando o governo Lula com a abertura de CPIs da oposição e o Senado Federal aprovando, como resposta ao Supremo, a PEC das Drogas que criminaliza a posse e o porte de drogas ilícitas em qualquer quantidade. Foi sobre essa mistura de acontecimentos dos últimos dias e a brecha criada para o crescimento da extrema-direita no Brasil e no mundo que tratou editorial do radialista e âncora da Rádio Metropole, Mário Kertész.

“Como se fosse pouco, você vê o crescimento de toda essa mobilização da direita e vê do outro lado o povão se sentindo desassistido, com problema de segurança. Por mais que aqui na Bahia o secretário de Segurança Pública esteja muito bem. Resolve? Claro que não resolve, o buraco é muito mais embaixo. Vamos ter eleição neste ano. ‘Ah, é eleição municipal’. Municipal uma ova. É a prévia da grande eleição de 2026, que vamos renovar o Congresso Nacional: ⅔ do Senado, a Câmara dos Deputados, as assembleias, os governos estaduais e o presidente da República”, pontuou MK. 

Além de todos os acontecimentos recentes, o âncora citou a situação do presidente Lula como outro fator que facilita o crescimento da extrema-direita no país. Para MK, Lula está em um cenário como um lutador de box, sozinho no canto do ringue depois de apanhar muito. 

“Não vejo ao lado dele conselheiros, pessoas que sempre estavam ao lado orientando, discutindo. Tinha José Dirceu, várias pessoas, que estavam lá, aquela pessoa [que fala] ‘vai dar merda’, que fala Lula, não é presidente, mantém todo respeito, hierarquia, claro”, analisou.

“Porque qual é a ação forte do governo? Olhe, melhorou a economia bastante, o desemprego diminuiu bastante, a inflação está controlada, internacionalmente o Brasil dá show de bola. Mas você não vê ministro falando, a gente vê o Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, coisas que já foram e que os anseios hoje são diferentes. O que isso favorece? Que a direita marque uma grande vitória nesta eleição, que é um prenúncio da próxima”, emendou MK, apontando ainda que não é preciso ser petista ou lulista para entender para entender que o governo precisa dar certo.

Confira o editorial: