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Natura exclui remuneração mínima e estabelece 'salário digno' a 100% dos funcionários

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Natura exclui remuneração mínima e estabelece 'salário digno' a 100% dos funcionários

Medida atinge também os trabalhadores de zonas extrativistas dos insumos usados nas fábricas da empresa de cosméticos

Natura exclui remuneração mínima e estabelece 'salário digno' a 100% dos funcionários

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 05 de janeiro de 2024 às 09:56

Atualizado: no dia 05 de janeiro de 2024 às 10:56

A multinacional brasileira Natura cumpriu a meta de estabelecer salários dignos a 100% de seus funcionários, de acordo com informações divulgadas pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (5). 

A iniciativa atinge também os trabalhadores de zonas extrativistas dos insumos usados nas fábricas da empresa de cosméticos. O conceito é uma meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

De acordo com a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o salário digno leva em consideração em seu cálculo quanto aquela a população de determinada região precisa de dinheiro para morar com conforto, fazer várias refeições ao dia, garantir o acesso à água potável, educação, saúde, ter vestimentas e meios de locomoção, entre outras necessidades.

Para determinar a renda digna dos contratados, a Natura utiliza as metodologias do "Wage Indicator Foundation", um instituto que realiza pesquisas de custos de vida em diversos países, segundo Gleycia Leite, diretora de organização, remuneração e digitalização da multinacional.

A nova meta da empresa é ter, no mínimo, 30% de posições gerenciais ocupadas por públicos sub-representados, como negros, indígenas, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência.