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Fórum de entidades do audiovisual baiano contesta consulta pública realizada para aplicação da Lei Paulo Gustavo

Cultura

Fórum de entidades do audiovisual baiano contesta consulta pública realizada para aplicação da Lei Paulo Gustavo

Em carta enviada à PGE, associação questiona ainda diferença de valor autorizado pelo Ministério da Cultura e anunciado pela Secult

Fórum de entidades do audiovisual baiano contesta consulta pública realizada para aplicação da Lei Paulo Gustavo

Foto: Reprodução / Pixabay

Por: Metro1 no dia 19 de setembro de 2023 às 12:15

Atualizado: no dia 21 de setembro de 2023 às 08:20

A aplicação dos recursos da Lei Paulo Gustavo na Bahia tem causado desavenças entre o fórum de entidades do audiovisual baiano e a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult).

Em carta enviada por associações à Procuradoria-Geral do Estado da Bahia nesta segunda-feira (18), e obtida pelo Metro1, os coletivos do setor audiovisual contestam a consulta pública realizada pelo órgão e a quantia divulgada.

No dia 23 de maio deste ano, a associação enviou propostas de aplicação da lei na Bahia, entre elas a garantia de 50% do total dos recursos da Lei Paulo Gustavo para o interior do estado e investimento em formações. A carta foi assinada por 66 pessoas físicas, 40 pessoas jurídicas e 16 coletivos culturais sem CNPJ.

No entanto, segundo as associações, a Secult afirma que no processo de consulta pública somente a contribuição de uma das associações foi anexada. Ainda de acordo com o documento enviado à PGE, a associação questiona a previsão de quanto será distribuído pela Lei. Segundo o relato, o valor tem uma diferença de R$5.925.340,74 menor do que o aprovado pelo Ministério da Cultura:

Art. 6º I – R$68.440.000,00 – diferença de R$3.352.478,69
Art. 6º II – R$14.200.000,00 – diferença de R$2.210.554,23
Art 6º IV – R$11.953.000,00 – diferença de R$362.307,82.

O Metro1 aguarda um posicionamento da Secult e da PGE sobre o assunto.