Cidade
MP pede abertura de inquérito contra suposta jurista acusada de exercício ilegal e plágio
Após denúncias de estudantes, órgão quer apuração sobre conduta de ex-professora de universidades de Salvador
Foto: Divulgação
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou a abertura de inquérito policial para apuração da denúncia de prática de exercício ilegal da advocacia da suposta jurista Cátia Regina Raulino, que atuou como professora de Direito em universidade de Salvador. Conforme reportagem publicada ontem (18), pelo Metro1, ela ostentava títulos e ocupou diversos cargos em instituições de ensino, sempre se apresentando como renomada jurista e com relevância no âmbito acadêmico. Ao todo, três denúncias estão em apuração no MP-BA, uma delas protocolada na terça-feira.
Uma das denúncias aponta suposta prática de exercício ilegal de advocacia por parte de Cátia. No último dia 26 de junho, a promotora de Justiça Lívia de Carvalho Matos encaminhou ofício ao Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), solicitando instauração de inquérito policial para apuração da denúncia.
A outra notícia de fato se refere a suposto crime de plágio, que foi apontado por alunas de Cátia ouvidas elo Metro1. Elas relatam que a então professora teria copiado os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) orientados por ela. No último dia 14 de agosto, a promotora de Justiça Karyne Macêdo Lima solicitou à parte denunciante que apresente mais informações e documentos que possam comprovar os fatos narrados. Procurado pelo Metro1, o MP-BA, através da assessoria de imprensa, informou que, por conta do processo estar em fase inicial de apuração, as promotoras de Justiça não concederão entrevista nesse momento.
Contatada pelo Metro1 para responder às acusações, Cátia Raulino negou que tenha cometido os delitos e disse que em breve, quando “tomasse pé” das acusações, voltaria a procurar a imprensa.
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