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Comandante da PM chama Kannário de ‘marginal’: ‘Já prendemos várias vezes’

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Comandante da PM chama Kannário de ‘marginal’: ‘Já prendemos várias vezes’

Brandão criticou ainda o ator Bruno Gagliasso, que também fez críticas à PM. “Eu já falei sobre isso, o ator foi infeliz. Foi muito infeliz". [Leia mais...]

Comandante da PM chama Kannário de ‘marginal’: ‘Já prendemos várias vezes’

Foto: Tácio Moreira/ Metropress

Por: Alexandre Galvão e Matheus Morais no dia 14 de fevereiro de 2018 às 10:31

Atualizado: no dia 14 de fevereiro de 2018 às 10:40

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Anselmo Brandão, afirmou que o cantor Igor Kannário é “marginal”. A afirmação veio após uma pergunta sobre a postura do artista, que acusou a PM de agredir foliões durante o Carnaval de Salvador.

“Kannário foi muito infeliz naquela colocação. Foi colocada uma imagem de frente, mas ninguém viu o que veio atrás. Quando a PM chegou na frente, a briga já era generalizada. Infelizmente [Kannário] é um marginal, já prendemos ele várias vezes. Fico chateado quando vejo dando espaço a ele. Infelizmente ele não pode colocar um capacete [da PM] para ir à rua, pois não reúne as condições. Ele não pede calma, como Leo Santana faz. Ele vai para cima”, acusou.

Brandão criticou ainda o ator Bruno Gagliasso, que também fez críticas à PM. “Eu já falei sobre isso, o ator foi infeliz. Foi muito infeliz. É um ato isolado. Sou contra excessos. Ele tem que ir pra rua. Ele tem que ver o que o policial passa. Não é fácil ficar no ar-condicionado, no frio, dizendo que está errado. Se estiver errado, eu estou para corrigir. Agora não venha querer denegrir minha corporação”, bradou.

O coronel comemorou os números da folia de Momo e classificou a festa como “tranquila”. “Zero homicídios, redução de furtos e roubos. Não tivemos baleados no circuito. O que as pessoas querem mais?”, perguntou.

Para Brandão, o caso do estudante Kaique Moreira Abreu, 22 anos, agredido no bairro da Graça, foi atípico e poderia ter acontecido até mais distante dos circuitos do carnaval. “Aquele fato ali, se vocês me perdoarem, poderia ter acontecido até em Brotas, que não está no carnaval. Foi um gesto de maldade, de crueldade. Como uma pessoa pega uma barra de madeira, arremessa na cabeça da pessoa de depois sobre em um caminhão?”, indagou.