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Aladilce Souza comenta venda de áreas verdes e leilão anulado: "processo está muito esquisito"

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Aladilce Souza comenta venda de áreas verdes e leilão anulado: "processo está muito esquisito"

Vereadora destacou falta de transparência nos leilões e a dificuldade em obter informações sobre os adquirentes dos terrenos

Aladilce Souza comenta venda de áreas verdes e leilão anulado: "processo está muito esquisito"

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 17 de março de 2025 às 18:39

Atualizado: no dia 17 de março de 2025 às 19:01

A vereadora Aladilce de Souza (PCdoB) criticou a venda de áreas verdes em Salvador durante entrevista ao Jornal da Cidade desta segunda-feira (16). Ela destacou a importância da preservação de espaços como o terreno do Morro Ipiranga, que foi vendido em um leilão cuja licitação foi anulada pela prefeitura na última sexta-feira (14). A vereadora, que estava atuando junto aos moradores da região contra essa venda, se disse surpresa não só com o cancelamento, mas também com a falta de transparência e informações claras sobre os procedimentos adotados pela gestão municipal. 

A vereadora também destacou a falta de transparência nos leilões e a dificuldade em obter informações sobre os adquirentes dos terrenos. Ela mencionou que a bancada de oposição na Câmara tem buscado respostas por meio de ofícios e requerimentos, mas sem sucesso. "O processo está muito esquisito, nós não temos acesso às informações, essa anulação realmente é uma anulação que não foi explicada, o Prefeito pode até se esforçar, mas a justificativa é muito frágil e já que foi anulado, nós queremos que permaneça anulado", revelou. 

A parlamentar ainda rebateu as falas do prefeito Bruno Reis, que chegou a dizer que a área "não servia para nada". Aladilce afirmou que a área tem relevância ambiental e deve ser preservada para o benefício da cidade, defendendo que não se deve permitir que interesses privados prevaleçam. "O município não pode abrir mão de uma área que é muito importante, para que alguns poucos ou um grupo se beneficie lucrando muitos milhões com aquela área, então a cidade perde e algum empresário lucra. Tenho certeza que se o prefeito colocasse isso sob consulta pública, que ele deveria ter feito, a população não ia aceitar", disse.

Confira a entrevista na íntegra: