Carnaval de Salvador contará com iniciativas de proteção e acolhimento de grupos vulneráveis

O carnaval de Salvador contará com iniciativas que visam proteger grupos vulneráveis. Apostas em tecnologia, campanhas e postos de acolhimento são algumas das novidades que os foliões vão encontrar no circuito, em 2025. A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) aposta em tecnologia para proteger grupos vulneráveis durante o carnaval de Salvador.

O Botão Lilás, um canal via Whatsapp da Prefeitura (7198791-3420), busca agilizar denúncias de agressões contra mulheres. “Tanto a agredida pode denunciar, como terceiros. Não é aplicativo, é uma conversa rápida por Whatsapp e dali já vamos abrir um número de ocorrência e encaminhar direto para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam)”, explica a secretária da pasta, Fernanda Lordêlo.

Além da velocidade, estão a discrição, possibilidade de denúncia anônima, disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana e outras. O sistema também fornece informações dos tipos de violência e dos direitos de mulheres, orienta como denunciar e possibilita o acesso aos serviços de apoio disponíveis. A SMPJ também estará presente no circuito, com postos avançados, um em Ondina e outro no Campo Grande. A secretária também está com a campanha “Tô na rua, mas não sua”, que envolve diversas ações, entre elas formações nos órgãos públicos e privados da festa.

Sepromi - Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos povos e comunidades tradicionais

Um veículo para receber denúncias de racismo e intolerância religiosa, estará em uma unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela, por meio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos povos e comunidades tradicionais (Sepromi). Ela atuará no Circuito Batatinha, no Centro Histórico, no Procon da Carlos Gomes e na Barra, no circuito de Carnaval, além de estar com posto integrado nas Gordinhas, em Ondina e no Campo Grande.

SJDH - Secretaria de Justiça e Direitos Humanos

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) terá uma base na estação de Metrô da Lapa para receber denúncias e dar o devido prosseguimento. Outros postos fixos da secretaria são nos circuitos Osmar (sede do Procon, na Rua Carlos Gomes, 746, 2 de Julho) e Barra-Ondina (Edifício NAU, Rua Alfredo Magalhães, 115).

O espaço estará disponível para atender crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, população LGBTQIAPN+, pessoas idosas, mulheres, pessoas negras, catadores/as de recicláveis, vítimas de trabalho escravo, e outros. As equipes também vão atuar nas ruas com a Campanha "Respeito é Nosso Direito!".