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Após novas regras, Semop notifica permissionários que descumpriram limites no Porto da Barra

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Após novas regras, Semop notifica permissionários que descumpriram limites no Porto da Barra

A fiscalização identificou irregularidades pontuais mas garantiu a manutenção da organização em grande parte da orla

Após novas regras, Semop notifica permissionários que descumpriram limites no Porto da Barra

Foto: Geovana Oliveira/Metropress

Por: Metro1 no dia 27 de janeiro de 2025 às 16:40

Após implementar novas regras para organizar a faixa de areia do Porto da Barra, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) realizou uma fiscalização neste final de semana. De acordo com o órgão, em nota, apesar de boa parte dos permissionários ter respeitado as determinações, alguns ultrapassaram os limites estabelecidos e acabaram notificados.

As medidas, estabelecidas na quinta-feira (23), que incluem a padronização de equipamentos e a exigência de que kits só sejam montados na chegada dos clientes, foram acordadas em uma reunião realizada pela Semop com os 30 permissionários que atuam no trecho entre o Forte São Diogo e o Forte de Santa Maria. A ação foi motivada por reclamações de banhistas sobre a “privatização” da praia, marcada pelo excesso de cadeiras e sombreiros que dificultavam o acesso e a vista para o mar.

A fiscalização identificou irregularidades pontuais, com cinco equipes extras nos finais de semana, mas garantiu a manutenção da organização em grande parte da orla. “Estamos trabalhando para equilibrar o direito ao espaço público com a geração de renda dos trabalhadores”, afirmou Alysson Carvalho, diretor da Semop. Além das notificações, os permissionários têm até 15 dias para atualizar suas licenças. Após o Carnaval, a Semop planeja reavaliar os impactos das mudanças e ajustar as medidas, se necessário. 

O caso:

A ocupação das praias de Salvador voltou ao centro das discussões após reclamações de frequentadores sobre a grande quantidade de cadeiras e sombreiros no Porto da Barra. Diante das queixas, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) realizou uma reunião com os 30 permissionários. A reclamação apontava que a prática transformava a praia em um espaço quase privatizado. Além da dificuldade de encontrar um local gratuito para estender a canga, outra queixa recorrente era a obstrução da vista para o mar devido à grande quantidade de sombreiros e cadeiras.