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Após reclamações de banhistas, Semop limita espaço e equipamentos de ambulantes no Porto da Barra

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Após reclamações de banhistas, Semop limita espaço e equipamentos de ambulantes no Porto da Barra

Semop realizou uma reunião com os 30 permissionários que atuam no trecho entre o Forte São Diogo e o Forte de Santa Maria

Após reclamações de banhistas, Semop limita espaço e equipamentos de ambulantes no Porto da Barra

Foto: Jefferson Peixoto/Secom/PMS

Por: Metro1 no dia 23 de janeiro de 2025 às 17:08

A ocupação das praias de Salvador voltou ao centro das discussões após reclamações de frequentadores sobre a grande quantidade de cadeiras e sombreiros no Porto da Barra. Diante das queixas, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) realizou uma reunião com os 30 permissionários que atuam no trecho entre o Forte São Diogo e o Forte de Santa Maria, estabelecendo novas regras para o ordenamento da área.

Em nota, o órgão afirmou que o encontro teve como objetivo alinhar diretrizes para garantir a convivência harmoniosa entre ambulantes, banhistas, esportistas e turistas. Entre as medidas definidas, estão a delimitação do espaço para cada permissionário, a padronização da quantidade e do tipo de equipamentos permitidos, a fixação de horários de funcionamento e o reforço na qualidade do atendimento.

Além disso, foram feitos esclarecimentos sobre licenciamento e alvarás para regularizar as atividades.

A reclamação de frequentadores apontava que a prática transformava a praia em um espaço quase privatizado.Além da dificuldade de encontrar um local gratuito para estender a canga, outra queixa recorrente era a obstrução da vista para o mar devido à grande quantidade de sombreiros e cadeiras.

O diretor da Semop, Alysson Carvalho, destacou que o ordenamento é necessário para equilibrar a geração de renda dos trabalhadores com o uso organizado do espaço público. "Nosso objetivo é sempre atender ao interesse coletivo, promovendo melhorias constantes para todos", afirmou.

A Semop assegurou que seguirá monitorando o cumprimento das novas regras e que medidas adicionais podem ser tomadas caso o problema persista. O episódio reacende o debate sobre a ocupação comercial das praias, que, como patrimônio público, devem garantir acesso livre e democrático a todos os cidadãos.