Justiça
Investigações de novas ameaças contra Lula e Moraes avançam e devem ser encaminhadas ao STF
Em novembro, a PF encaminhou ao STF um relatório detalhado sobre um plano de golpe de Estado que incluía o assassinato de Lula, do ministro Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O inquérito policial que apura novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será enviado à Corte ao ser concluído.
De acordo com fontes ligadas à investigação, o caso está inserido no contexto dos atos antidemocráticos e apresenta conexão com outros processos já em tramitação no Supremo sobre o mesmo tema.
No final de novembro, a Polícia Federal (PF) encaminhou ao STF um relatório detalhado sobre um plano de golpe de Estado que incluía o assassinato de Lula, do ministro Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi um dos indiciados por envolvimento no esquema.
Alexandre de Moraes, relator desses casos no STF, deve permanecer à frente das investigações, mesmo sendo um dos alvos das ameaças. Para os ministros da Corte, esses ataques são entendidos como uma tentativa de atingir a democracia brasileira como um todo.
Nos bastidores, há a percepção de que o surgimento desse novo episódio pode atrasar a conclusão de outros inquéritos relacionados, como os das “fake news” e das milícias digitais. Ainda assim, ministros defendem a manutenção das apurações, apontando que a descoberta de novos planos reforça a importância de mantê-las abertas.
As novas ameaças, que previam ataques com explosivos, granadas e um fuzil de alta precisão, estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Distrito Federal em parceria com a Polícia Federal. O atentado estaria programado para ocorrer ainda neste mês.
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