Cidade
Justiça decreta prisão de responsável por lar de idosos fechado em Salvador
Proprietária do estabelecimento ignorou prazo para cumprimento de determinação judicial preventiva de Silvani da Silva Santana, responsável pelo lar de idosos Nossa Senhora das Candeias, localizado no bairro de Itapuã, em Salvador. A decisão foi tomada durante audiência de custódia, após a prisão em flagrante da proprietária. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) havia solicitado a prisão preventiva devido à necessidade de garantir a ordem pública e evitar a reincidência de infrações. , além de ordem judicial para reintegrar os idosos às suas famílias ou transferi-los para outras instituições que os acolhesse, do aviso de interdição previamente emitido pela vigilância sanitária.
Foto: Reprodução/MP-BA
A Justiça da Bahia decretou, nesta quarta-feira (11), a prisão da proprietária do lar de idosos Nossa Senhora das Candeias. Localizado no bairro de Itapuã, em Salvador, o espaço foi fechado, na última terça-feira (10), após o descumprimento da notificação de interdição da vigilância sanitária e da ordem judicial que determinava a reintegração dos idosos às suas famílias ou a outras instituições de acolhimento.
A responsável foi identificada como Silvani da Silva Santana. O Ministério Público da Bahia (MPBA) havia solicitado a prisão preventiva devido à necessidade de garantir a ordem pública e evitar a reincidência de infrações. A decisão foi tomada durante audiência de custódia, após a prisão em flagrante ocorrida na última terça-feira.
Segundo o MPBA, a responsável pelo estabelecimento ignorou o prazo para o cumprimento da determinação judicial, o que motivou uma inspeção em novembro. Na visita, realizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos de Salvador, foi verificado que o lar de idosos continuava funcionando, com 15 residentes, sendo cinco deles novos. O relatório apontou que, além de não promover a transferência dos idosos, a instituição ainda desconsiderou a recomendação de não admitir mais acolhimentos. Paredes com mofo e infiltração, insalubridade e precariedade na prestação dos serviços são algumas das irregularidades apontadas pelo Ministério Público.
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