Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Domingo, 29 de dezembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Cidade

/

Após denúncias de uso de explosivos contra ambulantes, Semop argumenta sobre ação violenta

Cidade

Após denúncias de uso de explosivos contra ambulantes, Semop argumenta sobre ação violenta

De acordo com o órgão, a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal foram acionadas porque “foi necessário manter o controle e a segurança do local”

Após denúncias de uso de explosivos contra ambulantes, Semop argumenta sobre ação violenta

Foto: Reprodução/Semop

Por: Leticia Alvarez no dia 10 de fevereiro de 2023 às 18:09

Após ambulantes reunidos em frente à Secretaria de Ordem Pública de Salvador (Semop), denunciarem, nesta sexta-feira (10), que foram novamente alvo de explosivos, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) emitiu uma nota se pronunciando a respeito do assunto.

Ao ser questionada pelo Metro1 se estava ciente sobre o suposto uso de explosivos contra os ambulantes, a secretaria não falou diretamente sobre o tópico, mas afirmou que a Polícia Militar (PM-BA) e a Guarda Civil Municipal (GCM) foram acionadas porque “foi necessário manter o controle e a segurança do local”.

"A Semop repudia os atos de vandalismo que ocorreram, quando um grupo de pessoas tentou invadir o órgão, atirou pedras e colocou fogo em colchões no portão da pasta. A Polícia Militar e a Guarda Civil foram chamadas para garantir que o trânsito fosse liberado e que a segurança pudesse ser mantida no local."

Em entrevista ao quadro Repórter Metropole, uma das ambulantes que estava  acampando próximo a sede da Semop confirmou que um confronto ocorreu e explicou que a situação aconteceu por conta da revolta dos trabalhadores, que mesmo aguardando há mais de um mês para se cadastrar no esquema do Carnaval 2023, permanecem sendo ignorados.

"Aconteceu. O povo [está] revoltado, os ambulantes [estão] revoltados, porque a gente tem mais de 21 dias aqui, temos 30 dias aqui e eles não liberaram a licença. Gente que nunca passou chuva e sede conseguiu a licença dentro de casa, a gente ficou revoltado, ficamos mesmo”, desabafou.

"Ali na frente tinha prioridade de idosos, crianças e deficientes, eles não respeitaram. O povo ali na frente na fila e eles [policiais] soltando spray de pimenta, quer dizer, estão tratando a gente como o que? Não está tendo respeito."

Apesar do cadastramento para trabalhar no Carnaval 2023 ter sido encerrado oficialmente nesta quinta-feira (9), os trabalhadores permanecem pedindo para que o prazo seja estendido e que o cadastro possa ser feito de forma presencial, já que diversas pessoas enfrentaram dificuldades por conta do modelo de cadastro exclusivamente on-line proposto pela prefeitura este ano.