Cidade
OAB-BA irá apurar conduta de advogada, ex-patroa de doméstica em condições análogas à escravidão
Cristiane Seixas Leal afirmou ao MPT que não pagava salário de Madalena da Silva porque a considerava como irmã
Foto: Reprodução/TV Bahia
O Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) fará a apuração da conduta da advogada Cristiane Seixas Leal, no caso da idosa Madalena Santiago da Silva, 62, resgatada no ano passado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Lauro de Freitas (BA), após trabalhar 54 anos em condições análogas à escravidão.
Ex-patroa de Madalena, Cristiane afirmou ao MPT que não pagava o salário da mulher porque a considerava como uma irmã. Segundo a nota da OAB-BA, publicada nesta terça-feira (3), as práticas da advogada "não são compatíveis com o exercício da advocacia".
"Diante da gravidade das denúncias, a Diretoria da OAB-BA decidiu, por unanimidade, encaminhar o caso ao TED para apuração das condutas supostamente praticadas pela advogada e adoção das sanções cabíveis", diz o comunicado da OAB-BA.
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